segunda-feira, setembro 20, 2021
sexta-feira, julho 23, 2021
terça-feira, junho 01, 2021
Rosário Alçada Araújo
Ateliê de escrita criativa
A escritora Rosário Alçada Araújo irá estar em direto com a nossa biblioteca, orientando um ateliê de escrita criativa.
quarta-feira, maio 26, 2021
segunda-feira, maio 24, 2021
Miguel Boim - Lendas de Sintra
Sobre as lendas de Sintra
Miguel Boim conta-nos vários episódios e apresenta-nos diversos pontos de interesse sobre a Fantástica História de Sintra.
quarta-feira, maio 12, 2021
Elsa Serra - conta-nos histórias
Histórias com Elsa Serra
segunda-feira, maio 10, 2021
Dia da Europa
Dia da Europa 2021
quarta-feira, maio 05, 2021
sexta-feira, abril 23, 2021
Dia mundial do livro e dos direitos de autor
Dia mundial do livro e dos direitos de autor
Hoje, comemora-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.
A BE/CRE e os Departamentos de Ciências Sociais e Humanas e de Português associaram-se
a estas comemorações e, além de outras iniciativas, promovem um tempo de leitura
de textos sobre O livro e A Liberdade, às 10:10h e
às 15:30h, em todas as aulas do 2º e 3º ciclos.
O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor foi criado pela Unesco (Organização das Nações Unidas Para a Educação, a Ciência e a Cultura), em
1995, e é comemorado em todo o mundo. Mas como o livro não nasce sozinho,
também se estendeu esta comemoração ao direito daquele que o escreve: O
autor. Ele é o poeta, o romancista, o cientista, o filósofo,
o professor. É quem cria o conhecimento e também quem transmite esse
conhecimento. O direito desses criadores é garantido por lei. Quem cria o
livro tem direito a ter a sua obra protegida.
Para que um livro chegue às nossas mãos, não
basta que um autor o escreva. Muita gente trabalha para transformar uma obra
num livro, como o tradutor, o ilustrador, o encadernador...
E o leitor?
Todos nós também ajudamos a criar os livros! Afinal, sem o leitor, eles não
existiriam. Ninguém nasce a
gostar de ler.
Ler é algo que se aprende devagar e nos
acompanha toda a vida.
O livro é uma forma universal de transmissão
de conhecimento e de ideias. É a nossa memória “fora do corpo”. Por isso ele
une culturas e países tão diferentes entre si.
Mas só com LIBERDADE é possível criar e escolher aquilo que lemos.
“Diz-se que o homem
nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de
outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à
falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição
humana; que a liberdade é o maior bem do mundo (…)”
Cecília Meireles “
Liberdade” (adaptado)
quinta-feira, abril 15, 2021
terça-feira, abril 13, 2021
segunda-feira, abril 05, 2021
quinta-feira, março 25, 2021
quarta-feira, março 24, 2021
segunda-feira, março 22, 2021
sexta-feira, março 19, 2021
quinta-feira, março 18, 2021
quarta-feira, março 17, 2021
terça-feira, março 16, 2021
segunda-feira, março 15, 2021
sexta-feira, março 12, 2021
terça-feira, março 02, 2021
quinta-feira, fevereiro 11, 2021
terça-feira, fevereiro 09, 2021
Dia da Internet Segura 2021
Dia da Internet Segura
Estudo em casa
Podes assistir às emissões do #EstudoEmCasa num dos seguintes canais:
RTP Memória
- TDT - posição 7
- MEO – posição 100
- NOS – posição 18
- Vodafone – posição 17
- Nowo – posição 13
segunda-feira, fevereiro 08, 2021
Apoio à comunidade educativa
O nosso serviço pode ser contactado através do
telefone, mail ou preenchendo um questionário de contacto existente no Blog ou
no facebook da Biblioteca.
Através deste serviço damos apoio técnico na
utilização da plataforma Google Classroom ou qualquer outra aplicação
informática utilizada para apoio ao desenvolvimento das atividades escolares e
ainda asseguramos o empréstimo de documentos da biblioteca, tais como livros ou
filmes, entre outros.
terça-feira, dezembro 01, 2020
segunda-feira, setembro 21, 2020
quinta-feira, junho 25, 2020
Um poema em português - "Meditação do Duque de Gândia"
Meditação do Duque de Gândia
Nunca mais
A tua face será pura limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
Nunca mais te darei o tempo puro
Que em dias demorados eu teci
Pois o tempo já não regressa a ti
E assim eu não regresso e não procuro
O deus que sem esperança te pedi.
Sophia de Mello Breyner Andresen
quarta-feira, junho 24, 2020
domingo, junho 21, 2020
quinta-feira, junho 18, 2020
Um poema em português - "Uma pequenina luz"
"Uma pequenina luz"
“Uma Pequenina Luz”
não na distância brilhando no extremo da estrada
aqui no meio de nós e a multidão em volta
une toute petite lumière
just a little light
una picolla… em todas as línguas do mundo
uma pequena luz bruxuleante
brilhando incerta mas brilhando
aqui no meio de nós
entre o bafo quente da multidão
a ventania dos cerros e a brisa dos mares
e o sopro azedo dos que a não vêem
só a adivinham e raivosamente assopram.
Uma pequena luz
que vacila exacta
que bruxuleia firme
que não ilumina apenas brilha.
Chamaram-lhe voz ouviram-na e é muda.
Muda como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Brilhando indeflectível.
Silenciosa não crepita
não consome não custa dinheiro.
Não é ela que custa dinheiro.
Não aquece também os que de frio se juntam.
Não ilumina também os rostos que se curvam.
Apenas brilha bruxuleia ondeia
indefectível próxima dourada.
Tudo é incerto ou falso ou violento: brilha.
Tudo é terror vaidade orgulho teimosia: brilha.
Tudo é pensamento realidade sensação saber: brilha.
Tudo é treva ou claridade contra a mesma treva: brilha.
Desde sempre ou desde nunca para sempre ou não:
brilha.
Uma pequenina luz bruxuleante e muda
como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Apenas como elas.
Mas brilha.
Não na distância. Aqui
no meio de nós.
Brilha
quarta-feira, junho 17, 2020
Um poema em português - "Quando vier a primavera"
"Quando vier a Primavera"
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Alberto Caeiro
terça-feira, junho 16, 2020
sexta-feira, junho 12, 2020
"Lágrima de preta"
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.